O nome recantos, põs me a pensar na palavra.
Vizela tem inúmeros recantos de vária naturezas, físicas, culturais, ambientais, e de vários caracteres. Uns que valem a pena, e outros que urge banir.É nos recantos que geralmente se encontra o melhor e o pior.
Eu vou me aqui debruçar sobre um recanto mais abstracto da sociedade vizelense, o factor C.
Existem dois factores C muito importantes, o factor Cunha e o factor Conhecimento, um repele o outro.
Em vizela, num plano abstracto e tacitamente aceite, predomina o factor Cunha.
- Um qualquer concursso de uma instituição pública-Facto C
- Licenças para iniciativa privada-Factor C
- Subsídios associativos-Factor C
- Etc, Etc...
Isto resulta em que:
- se afastem as pessoas mais capacitadas dos poderes de execução e decisão.
- se afaste a iniciativa privada competitiva e inovadora.
- se desencentive a sociedade civil de se mobilizar em torno de questões importantes.
Na prática, dificilmente se reunirão as condições para que um dia tenha-mos uma organização do território coerente, um energia geotérmica ao servico do ambiente e dos vizelenses, dificilmente se terá um sector terciário capaz de gerar riqueza. Uma valorização do património histórico capaz de nos identificar no espaço e no tempo de forma positiva, etc`s mais que me intristecem.
O factor Cunha em requerimento do factor conhecimento é um recanto obscuro.
(desculpem o desabafo, mas existem recantos que devem ser mexidos.)
1 comentário:
Fantástica análise! Deveras pertinente. Tomara os donos da autarquia a leiam e levem em conta o factor conhecimento. Porque isto de valorizar o factor cunha e viver rodeado de burros em detrimento dos que tem conhecimento, vai dando mostras que não resulta.
Diz o povo que "em terra de cegos quem tem um olho é rei", eu acrescento se tiver dois governará bem melhor.
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